A campanha de 2004 marcou a história Xavante. Com Milar, Marcos Tora e cia, o time fez uma grande Segundona e conquistou o acesso na oportunidade. Quem não tem saudades desse tempo é o São Paulo, já que a última derrota da equipe rio-grandina para o Brasil foi justamente nesse ano, 4 a 1 para os rubro-negros na Baixada. Desde então, são 7 anos sem vitórias do time pelotense diante do São Paulo. O tabu foi mantido, com um empate em 1 a 1, gols de João Emir e Junior Xavier.
Parecia que a noite seria de alegria para os Xavantes. Só parecia. Aos 5 minutos, o rubro-negro já havia aberto o placar, com João Emir: o jovem volante cobrou uma falta com perfeição, no ângulo, sem chances de defesa para Roger Kath, abrindo o placar em 1 a 0. A resposta foi rápida: aos 13, escanteio no lado esquerdo, a bola não foi cortada pela zaga Xavante e Junior Xavier conferiu, empatando a partida.
O São Paulo seguiu pressionando, principalmente com Sandro Sotilli, que finalizou com perigo em duas oportunidades. O Brasil tentava criar, mas esbarrava na noite pouco inspirada de seus meias. João Emir e Ramos, os volantes, serviam como a válvula de escape, mas não tinham a liberdade necessária para se juntar aos atacantes, que pouco municiados, pouco fizeram.
No intervalo, o técnico Tonho Gil foi obrigado a sacar Sotilli, lesionado, para a entrada de Tainã. Sem sua principal referência, o São Paulo pouco criou na segunda etapa. No Brasil, Beto Almeida trocou Moscatelli e Lino por Felipe Oliveira e Clayton, deixando a equipe com três atacantes. A pressão Xavante se estendeu por todo o segundo tempo, mas a equipe não conseguiu o gol.
Após o término da partida, o presidente André Araújo teve uma discussão ríspida com um grupo de torcedores do lado de fora do estádio Bento Freitas. Nenhum dirigente Xavante concedeu entrevistas. O Brasil volta a jogar na quarta, diante do Avenida, em Santa Cruz do Sul.
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